29 de outubro de 2009

Poema: Só de Sacanagem, por Elisa Lucinda

Excelente poema analisado em Ciência Política pelo mestre Alexandre Mérida. Meu coração está aos pulos! Quantas vezes minha esperança será posta à prova? Por quantas provas terá ela que passar? Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu, do nosso dinheiro que reservamos duramente para educar os meninos mais pobres que nós, para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais. Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova? Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais? É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz. Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam: "Não roubarás", "Devolva o lápis do coleguinha", "Esse apontador não é seu, minha filha". Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar. Até habeas corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar e sobre a qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará. Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda vou ficar. Só de sacanagem! Dirão: "Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo mundo rouba" e vou dizer: "Não importa, será esse o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau." Dirão: "É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal". Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal. Eu repito, ouviram? Imortal! Sei que não dá para mudar o começo mas, se a gente quiser, vai dar para mudar o final! Orkut Assista ao poema em video, declamado maestrosamente pela cantora Ana Carolina:

26 de outubro de 2009

A CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA

Você, professor ou aluno já está familiarizado com o Projeto Pedagógico e sua razão de ser no processo educativo. Entretanto, deve estar se perguntando: por onde se começa, como se elabora o Projeto Pedagógico? Este texto tem o propósito de clarificar essa questão. Sabemos que a educação básica pública de qualidade é produto do trabalho articulado de toda a comunidade escolar (diretores, equipe técnico-pedagógica, professores, funcionários, alunos e pais). O Projeto Pedagógico é a rota desenhada pela comunidade escolar, de forma coletiva e organizada, para orientar as práticas cotidianas e sustentar a ação da escola em um horizonte de tempo de um a dois anos. Prevê ações que devem ser viáveis neste prazo. O Projeto pedagógico abrange não só os diversos aspectos do funcionamento interno da escola - currículo, planejamento, avaliação, organização e funcionamento da instituição - como os seus relacionamentos externos. É, desta forma, que ele funciona como antídoto contra a desarticulação e fragmentação tão danosas às práticas educativas. Na elaboração do Projeto Pedagógico podemos distinguir as seguintes etapas: o marco referencial; o diagnóstico ; a programação; e a avaliação. Marco Referencial O marco referencial é a visão de futuro que a comunidade escolar define para a escola. Tem vital importância porque é esta visão que contagia as pessoas, fornece a direção e alimenta a participação de todos nas demais etapas do Projeto Pedagógico. Ao longo deste processo, são construídos princípios, valores e aspirações que definem os objetivos e a identidade da escola. Passos indispensáveis à construção do marco referencial são, para começar, o de construir a percepção coletiva e mais clara possível, do contexto social no qual a escola está inserida. Em seguida, define-se o tipo de realidade ideal desejada pela comunidade, base sobre a qual se especifica a proposta político-social da instituição. Busca-se então formar visões de futuro, congruentes com esse marco geral, para cada uma das principais dimensões da atividade escolar: desde os conteúdos curriculares, métodos e níveis de sucesso de aprendizagem, até a adequação ideal dos recursos didáticos, inclusive do corpo docente, das instalações e relações da escola com a comunidade externa. A partir desse ponto, propõe-se critérios de ação, que perpassam, necessariamente, as duas dimensões do trabalho escolar - pedagógica e administrativa - e definem em linhas gerais como viabilizar cada aspecto da realidade desejada. Ficam, assim, estabelecidos os princípios constitutivos, ou marco referencial, do Projeto Pedagógico da escola. Como as questões aqui são muito amplas é preciso objetividade e capacidade de discernir o prioritário do não-prioritário. Sugestão de questões para a elaboração do marco referencial: • Que aspectos da realidade atual se sobressaem no contexto da escola? • Que finalidades queremos para a nossa escola? • Como desejamos que sejam trabalhados, em nossa escola: o os objetivos, o conteúdo, a metodologia e a avaliação do ensino? o o relacionamento com a comunidade? o a relação professor/aluno e o processo ensino-aprendizagem? o alguns aspectos da estrutura e da organização escolar? Diagnóstico Na etapa do diagnóstico, confronta-se a realidade existente com o ideal traçado da escola desejada (marco referencial). O resultado dessa comparação deve ser o mais claro possível, de modo que aponte as necessidades fundamentais da escola. O diagnóstico começa por traçar o retrato da realidade a partir do levantamento das forças e fraquezas da escola, dos potenciais e dificuldades existentes. Em seguida, confronta esta realidade com a que se deseja. Para tal, devem ser problematizados diferentes aspectos do trabalho escolar, ou seja, identificadas as dificuldades e entendidas as suas causas e mecanismos. Parte-se, então para delinear os desafios que terão de ser superados para se atingir a escola desejada pela comunidade escolar. Quanto maior a consistência entre a problematização e as ações planejadas, melhor e mais útil será o diagnóstico. Se essa etapa for conduzida pelo grupo de maneira competente, estará preparado campo seguro para se traçar uma boa programação. Sugestão de questões para o levantamento de diagnóstico da escola: 1. Até que ponto nossa prática está coerente com o que desejamos? 2. Quais os pontos de apoio e empecilhos encontrados nos diversos segmentos para a consecução dos objetivos da escola? 3. Quais as principais dificuldades encontradas no trabalho escolar nas diferentes séries/disciplinas durante o ano anterior? Programação É a proposta de ação, segundo Gandin (1995), para satisfazer as necessidades identificadas no diagnóstico, ou melhor, para diminuir a distância entre a realidade da escola desejada e a realidade existente. Usualmente, esta etapa é também chamada de implementação ou de execução. A programação se desdobra nos seguintes elementos: ações concretas, linhas de ação, normas ou determinações e atividades permanentes ou rotinas. Podemos discriminá-los melhor da seguinte forma : • ações concretas são ações pontuais que se esgotam ao ser executadas, mas são claramente definidas, explicitando-se o que e para que fazer, ou seja, que tipos de ação se propõem e com quais finalidades. Exemplos de ações concretas: "Realizar um curso sobre Educação à Distância para aperfeiçoar os docentes em novas metodologias de ensino", ou "Reorganizar o ensino de matemática de 1ª a 4ª série para eliminar lacunas identificadas na 5a. série". • linhas de ação ou orientações gerais indicam sempre um comportamento, uma atitude, um modo de agir. Não têm caráter de terminalidade. Exemplos de linhas de ação: "Que a transparência esteja presente e seja um resultado de todas as reuniões da comunidade educativa"; "A confiança mútua deve ser valorizada pela descrição e busca de comunicação direta com as pessoas". • normas ou determinações são ações que têm um caráter de obrigatoriedade, que atinge todos ou algumas pessoas, e definem sempre algum comportamento passível de verificação. Elas só fazem sentido e só devem existir para satisfazer alguma necessidade apontada no diagnóstico. Exemplos de normas: "Na 1ª aula do dia e após o intervalo, os professores deverão esperar os alunos na sala de aula"; e "As decisões sobre diretrizes curriculares serão realizadas por todos os professores da disciplina reunidos". • atividades permanentes ou de rotina são propostas de ações que se repetem com determinada freqüência na escola. Devem também atender alguma neces-sidade da escola. Exemplos de atividades permanentes: "Reunião pedagógica semanal"; e "atendimento da secretaria das 7 às 18 horas". Sugestão de questões para a elaboração da programação: 1. Que ações concretas devem ser realizadas no próximo ano? 2. Que linhas de ação devem orientar nossos trabalhos para atender às necessidades expressas no diagnóstico? 3. Que atividades permanentes devem existir na nossa escola? 4. Que determinações/normas precisam ser adotadas para favorecer o avanço das nossas práticas? Avaliação A última etapa do Projeto Pedagógico é a avaliação. Ela deve ser realizada ao término do período previsto para verificar o que foi alcançado, entender os desvios havidos entre a programação e o realizado e, desta forma, alimentar o diagnóstico do próximo Projeto Pedagógico. Também é útil realizar uma avaliação ao longo de sua implementação (no início, no meio e/ou no final) para verificar se os objetivos estão sendo cumpridos ou para corrigir um ou outro aspecto que não foi bem equacionado no Projeto. A avaliação deve considerar os indicadores de sucesso (ou de resultados), definidos previamente na etapa do diagnóstico, capazes de aferir o grau de realização das ações previstas. Sugestões de questões para a avaliação do projeto: 1. Quais foram os indicadores de sucesso atingidos? 2. Quais são os motivos do impedimento para o cumprimento de aspectos da programação? 3. Que medidas devem ser viabilizadas para se superar as dificuldades identificadas? Componentes de um Projeto Pedagógico Cada escola convive com problemas diferenciados e o projeto pedagógico deve refletir a realidade de cada uma, bem como a visão de seus principais segmentos. Entretanto, existem componentes que, normalmente, devem constar da elaboração de um projeto. A seguir, serão explicitados alguns destes componentes. • Conteúdos Curriculares Uma das preocupações centrais do projeto pedagógico é a abordagem dos problemas de ensino-aprendizagem. Devem ser considerados tanto a forma de apresentar os conteúdos, incluindo-se aí a escolha das técnicas de ensino, adequação do material pedagógico e distribuição do tempo na sala de aula, como também o domínio e a definição dos conteúdos de cada disciplina pelos professores. • Avaliação da aprendizagem Discutir e rever os objetivos da avaliação e os procedimentos empregados, considerando que a avaliação deve ser sistemática e gerar as informações necessárias para o aperfeiçoamento do processo de ensino-aprendizagem. Para tal, é preciso discutir a combinação dos instrumentos utilizados (provas e testes, tarefas de casa, observações sistemáticas, etc), a periodicidade, a adequação ao que foi ensinado e a capacidade de aferição dos resultados da aprendizagem. O processo de avaliação só se completa quando os professores reformulam suas práticas de ensino. • Recursos didáticos Os recursos didáticos podem ser divididos entre aqueles utilizados em sala de aula (quadro de giz, livro didático, materiais impressos etc) e aqueles essenciais ao funcionamento adequado das instalações pedagógicas como biblioteca, sala de leitura e sala de recursos audiovisuais. A definição do material didático destinado à sala de aula deve ser formulada pelos professores e inclui a adequação deste material às necessidades do ensino-aprendizagem. • Alocação e atuação dos professores Além de dispor de um perfil de professores capaz de atender às disciplinas dos diferente ciclos, a escola deve distribuir seus docentes por ciclos, turnos e disciplinas. A previsão do quadro docente deve incluir a substituição daqueles que se afastam por motivo de licença, de saúde etc. e o desempenho dos professores deve ser analisado de modo abrangente, incluindo questões ligadas ao absenteísmo e baixa motivação, entre outras. • Reformas e melhorias nas instalações da escola A conservação das instalações escolares e a existência de um ambiente agradável têm se revelado como um dos determinantes do sucesso escolar. Por esta razão, a escola deve dedicar atenção e recursos à manutenção do prédio e dos equipamentos, realizando as obras e consertos necessários. • Relações com a comunidade O funcionamento dos órgãos colegiados deve ser revisto nas discussões do projeto pedagógico, estabelecendo-se as modificações indispensáveis. A compreensão dos problemas sócio-econômicos das famílias dos alunos e do relacionamento da escola com a comunidade deve ser traduzida em ações concretas. É importante a participação da comunidade externa na escolha e organização dos eventos. • Cronograma das atividades e ações previstas O cronograma de atividades sintetiza o projeto pedagógico, devendo, sempre que possível, ser acompanhado de um cronograma dos desembolsos. Sugere-se que haja três cronogramas relacionados às atividades pedagógicas, administrativas e comunitárias. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GANDIN, Danilo. A prática do planejamento participativo. Petrópolis: Vozes, 1995. VASCONCELLOS, Celso dos S . Planejamento: Plano de Ensino-Aprendizagem e Projeto Pedagógico. São Paulo: Libertad,1995. Orkut

23 de outubro de 2009

Disortografia. O que é?

Até a 2ª série é comum que as crianças façam confusões ortográficas porque a relação com os sons e palavras impressas ainda não estão dominadas por completo. Porém, após estas séries, se as trocas ortográficas persistirem repetidamente, é importante que o professor esteja atento já que pode se tratar de uma disortografia. A característica principal de um sujeito com disortografia são as confusões de letras, sílabas de palavras, e trocas ortográficas já conhecidas e trabalhadas pelo professor. Caraterísticas: - Troca de letras que se parecem sonoramente: faca/vaca, chinelo/jinelo, porta/borta. - Confusão de sílabas como: encontraram/encontrarão. - Adições: ventitilador. - Omissões: cadeira/cadera, prato/pato. - Fragmentações: en saiar, a noitecer. - Inversões: pipoca/picoca. - Junções: No diaseguinte, sairei maistarde. Orientações: Estimular a memória visual através de quadros com letras do alfabeto, números, famílias silábicas. Não exigir que a criança escreva vinte vezes a palavra, pois isso de nada irá adiantar. Não reprimir a criança e sim auxiliá-la positivamente. Fonte: www.psicopedagogiabrasil.com.br Orkut

Disgrafia. Você sabe o que é?

O que é: A disgrafia é também chamada de letra feia. Isso acontece devido a uma incapacidade de recordar a grafia da letra. Ao tentar recordar este grafismo escreve muito lentamente o que acaba unindo inadequadamente as letras, tornando a letra ilegível. Algumas crianças com disgrafia possui também uma disortografia amontoando letras para esconder os erros ortográficos. Mas não são todos disgráficos que possuem disortografia A disgrafia, porém, não está associada a nenhum tipo de comprometimento intelectual. Carcaterísticas: - - Lentidão na escrita. - - Letra ilegível. - - Escrita desorganizada. - - Traços irregulares: ou muito fortes que chegam a marcar o papel ou muito leves. - - Desorganização geral na folha por não possuir orientação espacial. - - Desorganização do texto, pois não observam a margem parando muito antes ou ultrapassando. Quando este último acontece, tende a amontoar letras na borda da folha. - - Desorganização das letras: letras retocadas, hastes mal feitas, atrofiadas, omissão de letras, palavras, números, formas distorcidas, movimentos contrários à escrita (um S ao invés do 5 por exemplo). - - Desorganização das formas: tamanho muito pequeno ou muito grande, escrita alongada ou comprida. - - O espaço que dá entre as linhas, palavras e letras são irregulares. - - Liga as letras de forma inadequada e com espaçamento irregular. O disgráfico não apresenta características isoladas, mas um conjunto de algumas destas citadas acima. Tipos: Podemos encontrar dois tipos de disgrafia: - Disgrafia motora (discaligrafia): a criança consegue falar e ler, mas encontra dificuldades na coordenação motora fina para escrever as letras, palavras e números, ou seja, vê a figura gráfica, mas não consegue fazer os movimentos para escrever - Disgrafia perceptiva: não consegue fazer relação entre o sistema simbólico e as grafias que representam os sons, as palavras e frases. Possui as características da dislexia sendo que esta está associada à leitura e a disgrafia está associada à escrita. Tratamento e orientações: O tratamento requer uma estimulação lingüística global e um atendimento individualizado complementar à escola. Os pais e professores devem evitar repreender a criança. Reforçar o aluno de forma positiva sempre que conseguir realizar uma conquista. Na avaliação escolar dar mais ênfase à expressão oral. Evitar o uso de canetas vermelhas na correção dos cadernos e provas. Conscientizar o aluno de seu problema e ajudá-lo de forma positiva. Fonte: www.psicopedagogiabrasil.com.br Orkut

20 de outubro de 2009

Dicas para o professor lidar com hiperativos:

1- Evite colocar alunos nos cantos da sala. 2- Eles devem ficar nas primeiras carteiras, de preferência perto do professor. 3- Afaste-as de, portas e janelas para evitar que se distraiam com outros estímulos. 4- Deixe-as perto de fontes de luz para que possam enxergar bem 5- Não fale de costas, mantenha sempre o contato visual. 6- Faça com que a rotina na classe seja, clara e previsível, crianças com TDAH têm dificuldade de se ajustar a mudanças de rotina. 7- Intercale atividades de alto e baixo interesse durante o dia, em vez de concentrar o mesmo tipo de tarefa em um só período. 8- Repita ordens e instruções, faça frases curtas e peça ao aluno para repeti-las, certificando-se de que ele entendeu. 9- Procure dar supervisão adicional aproveitando intervalo entre as aulas. 10- Permita movimento na sala de aula. Peça à criança para buscar materiais, apagar o quadro recolher trabalhos. Assim ela pode sair da sala quando estiver mais agitada, e recuperar o autocontrole. 11- Esteja sempre em contato com os pais: anote no caderno do aluno as tarefas escolares, mande bilhetes diários ou semanais e peça aos responsáveis que leiam as anotações. 12- O aluno deve ter reforços positivos quando for bem sucedido. Isso ajuda a elevar sua auto-estima. Procure elogiar e incentivar sempre que for possível. 13- Proporcionar trabalho de aprendizagem em grupos pequenos. Grande parte das crianças com TDAH consegue melhores resultados acadêmicos, comportamentais e sociais quando no meio de grupos pequenos. 14- Ir devagar no trabalho. Doze tarefas de 5 minutos cada uma traz melhores resultados do que duas tarefas de meia hora. 15- Mudar o ritmo ou o tipo de tarefa com freqüência. 16- Favorecer oportunidades para movimentos, monitoramentos. 17- Colocar limites claros e objetivos. 18- Assegurar que as instruções sejam claras. 19- Evitar segregar, rádio som. Fazer do canto um lugar de recompensa par atividades bem feitas em vez de um lugar de castigo. 20- estabelecer intervalos, recompensa por esforço feito. Isso ajuda a aumentar o tempo da atenção concentrada e o controle da impulsividade através de um processo gradual de treinamento. 21- Preparar com antecedência a criança para as novas situações. 22- reconhecer os limites da sua tolerância e modificar o programa da criança com TDAH até o ponto de se sentir confortável. Orkut

Como detectar o aluno com TDAH?

Para detectar o aluno com TDAH, na escola algumas características são bem evidentes: •A criança apresenta dificuldade para manter atenção em tarefas; •Com freqüência parece não estar escutando; •Responde as perguntas sem pensar; •Nunca faz as tarefas; •Tem dificuldade para seguir instruções; •Precisa de esclarecimentos e lembretes constantemente; •Com freqüência passa de uma atividade incompleta para outra; •Má administração do tempo; •Tem dificuldade para permanecer sentada; •Apresenta distúrbio de sono; •Bruxismo; •Sonambulismo; •Fala durante o sono; •Não sabe brincar (corre muito, tropeça, cai, sobe em objetos, etc); •Comportamento inquieto; •Apresenta dificuldades para vestir, despir, abotoar, amarrar cordão; •É desajeitado, quase tudo cai das mãos; •Nunca presta atenção a detalhes; •Roupas apertadas o irritam; •Apresenta problemas na orientação esquerda e direita; •Têm-se impressão de que às vezes ouvem bem e às vezes não; •Pode ter um sono muito agitado, esta sempre cansada, sendo capaz de dormir sentada se não estiver em atividade que a estimule; •Propensa a se acidentar com muita freqüência; •Precisa de constante supervisão; •Resiste as mudanças, prefere a rotina; •É importante que o professor esteja ciente dos problemas da criança pois as dificuldades e queixas começam na escola. É necessário ter uma equipe que esteja familiarizada com o assunto um único profissional, não conseguirá desenvolver este trabalho. Orkut

Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade

As crianças com TDAH, em especial os meninos, são agitadas ou inquietas. Freqüentemente têm apelido de "bicho carpinteiro" ou coisa parecida. Na idade pré-escolar, estas crianças mostram-se agitadas, movendo-se sem parar pelo ambiente, mexendo em vários objetos como se estivessem “ligadas” por um motor. Mexem pés e mãos, não param quietas na cadeira, falam muito e constantemente pedem para sair de sala ou da mesa de jantar. Elas têm dificuldades para manter atenção em atividades muito longas, repetitivas ou que não lhes sejam interessantes. Elas são facilmente distraídas por estímulos do ambiente externo, mas também se distraem com pensamentos "internos", isto é, vivem "voando". Nas provas, são visíveis os erros por distração (erram sinais, vírgulas, acentos, etc.). Como a atenção é imprescindível para o bom funcionamento da memória, elas em geral são tidas como "esquecidas": esquecem recados ou material escolar, aquilo que estudaram na véspera da prova, etc. (o "esquecimento" é uma das principais queixas dos pais). Quando elas se dedicam a fazer algo estimulante ou do seu interesse, conseguem permanecer mais tranqüilas. Isto ocorre porque os centros de prazer no cérebro são ativados e conseguem dar um "reforço" no centro da atenção que é ligado a ele, passando a funcionar em níveis normais. O fato de uma criança conseguir ficar concentrada em alguma atividade não exclui o diagnóstico de TDAH. É claro que não fazemos coisas interessantes ou estimulantes desde a hora que acordamos até a hora em que vamos dormir: os portadores de TDAH vão ter muitas dificuldades em manter a atenção em um monte de coisas. Elas também tendem a ser impulsivas (não esperam a vez, não lêem a pergunta até o final e já respondem, interrompem os outros, agem antes de pensar). Freqüentemente também apresentam dificuldades em se organizar e planejar aquilo que querem ou precisam fazer. Seu desempenho sempre parece inferior ao esperado para a sua capacidade intelectual. O TDAH não se associa necessariamente a dificuldades na vida escolar, embora esta seja uma queixa freqüente de pais e professores. É mais comum que os problemas na escola sejam de comportamento que de rendimento (notas). Um aspecto importante: as meninas têm menos sintomas de hiperatividade-impulsividade que os meninos (embora sejam igualmente desatentas), o que fez com que se acreditasse que o TDAH só ocorresse no sexo masculino. Como as meninas não incomodam tanto, eram menos encaminhadas para diagnóstico e tratamento médicos. Orkut

O que é discalculia?

Conforme Araujo (2006, [s.p]) “A palavra discalculia vem do grego (dis, mal) e do latin (calculare, contar) formando: contando mal. Essa palavra por calculare vem, por sua vez, de cálculo, que significa o seixo ou um dos contadores em um ábaco”. A discalculia é um distúrbio que dificulta a aprendizagem, pois impede que o indivíduo compreenda os processos matemáticos, mesmo que ela tenha um QI normal ou acima do normal. De acordo com Belleboni (apud: GARCIA, 1998), a discalculia é uma dificuldade de aprendizagem evolutiva, que não causa lesão e que não é causada por nenhuma deficiência mental, défictis auditivos e nem pela má escolarização. As crianças que apresentam esse tipo de dificuldade realmente não conseguem entender o que está sendo pedido nos problemas propostos pela professora. Não conseguem descobrir a operação pedida no problema: somar, diminuir, multiplicar ou dividir. Além disso, é muito difícil para elas entenderem as relações de quantidade, ordem, espaço, distância e tamanho. E isso algumas vezes é entendido pelos pais e professores como preguiça. A criança não se interessa pela atividade pelo simples fato de não compreendê-la Fonte: http://discalculicos.blogspot.com Orkut

19 de outubro de 2009

Brinquedoteca - Aprender Brincando

As fotos a seguir são brinquedos disponibilizados no Laboratório de Pedagogia das Faculdades Integradas Simonsen/RJ produzidos pelos próprios graduandos da instituição(inclusive euzinhaaaaa!!!) Gentem, A Brinquedoteca ao contrário do que muitos imaginam não é um espaço de simples recreação infantil,nem tão pouco sinônimo daqueles lindos parquinhos infantis localizados nos grandes Shoppings Centers que muito contribuem para a distração dos pequenos enquanto mamães, titias e afins passeiam (e gastam..rs) livres, leves e soltas pelas lojas. Muito mais que um ambiente recreativo, ou o simples ato de brincar, é um espaço que visa estimular crianças e jovens a brincarem livremente, pondo em prática sua própria criatividade e aprendendo a valorizar as atividades lúdicas. Por meio das Brinquedotecas avaliamos nas crianças o seu desenvolvimento, através do acompanhamento, da observação diária, no que se refere a socialização, a iniciativa, a linguagem, ao desenvolvimento motriz e buscamos através das atividades lúdicas o desenvolvimento das suas potencialidades. Toda atividade que se realiza com prazer é mais assimilável. É brincando que a criança percebe melhor o mundo, descobre os seus mistérios, constrói suas hipóteses, enfim constrói o conhecimento. Como diz PIAGET, não existe nada que a criança precise saber que não possa ser ensinado brincando. Se alguma coisa não é passível de transformar-se em jogo (problemas, desafios), certamente não será útil para a criança nesse momento. Na Brinquedoteca o brincar é realizado de forma prazerosa, sem se preocupar com o tempo, pois brincar é essencial para a saúde física, emocional e intelectual do ser humano. No brincar as crianças fluem sua fantasia, sua imaginação e toda sua sensibilidade sem diferenciar o real do imaginário. Sendo um ambiente para estimular a criatividade, deve ser preparado de forma criativa, com espaços que incentivem a brincadeira de “faz de conta”, a construção de brinquedos e a socialização. O que não podemos esquecer é que qualquer que seja o tipo de Brinquedoteca, o acervo de brinquedos, as brincadeiras, vão proporcionar a criança e ao jovem, momentos criativos, alegres, com muito prazer e aprendizado. Você sabia... ● que a Lei nº 11.104, de 21 de março de 2005 dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de brinquedotecas nas unidades de saúde que ofereçam atendimento pediátrico em regime de internação? ● que já existem cursos de qualificação e aperfeiçoamento para atender á escassez deste profissional no mercado de trabalho? Fonte: Portal da Escola Beijos, Paty. Orkut

18 de outubro de 2009

Inteligências Múltiplas

Durante a Bienal do Livro 2009 no Rio de Janeiro, participei de uma palestra promovida pela APPAI Rio, na qual contou com ninguém mais ninguém menos que o mestre das inteligências múltiplas no Brasil, professor Celso Antunes, como palestrante. A seguir apresento um pequeno relatório daquilo que pude ouvir e absorver neste importante evento para nós educadores. Inteligências Múltiplas (Professor Celso Antunes) Descobertas científicas realizadas a partir da década de 90 contribuíram e veem contribuindo para a educação. Através destas descobertas, hoje sabemos que o cérebro não possui uma única inteligência como amplamente defendido em décadas passadas, e sim múltiplas inteligências, o que trouxe uma nova luz e novos caminhos para a humanidade. Cinco tópicos são alicerces que norteiam a sustentação dos estudos do professor Celso Antunes sobre a inteligência humana. São eles: 1)Neuroplasticidade O cérebro humano é dotado de neuroplasticidade, ou seja, é plástico. Ao contrário dos demais membros do corpo humano (como braço), o cérebro possui o poder e recomposição, de refazer-se. Se o cérebro humano não fosse dotado de neuroplasticidade, as inteligências não seriam estimuláveis. Por esse motivo, exercícios periódicos podem aumentar a capacidade cerebral, tornando-nos pessoas mais inteligentes. 2)Diversidade O cérebro humano possui um elenco de inteligências estimuláveis. Exemplo 1: Garrincha era estereotipado de sujeito sem inteligência, porém de grande habilidade com a bola. Sua inteligência era motora. Exemplo 2: O professor Celso Antunes mencionou que fora palestrar em uma instituição de ensino. No intuito de prestar uma homenagem ao convidado, a equipe de docentes local selecionou um aluno para que o mesmo declamasse um belo poema previamente decorado e que presenteasse o professor com um também belo desenho. Acometido por grande expectativa, ansiedade e responsabilidade, o aluno, atropelado pelas suas emoções acabou por esquecer-se das palavras a serem recitadas entregando tão somente a gravura ao professor. Tal ato do aluno, mesmo indo de encontro ás expectatias outrora nele depositadas, surtiram grande emoção no professor. Este é um exemplo de inteligência emocional. A quantidade de inteligências é variável e não calculável pois suas denominações podem desmembrar-se segundo critério de cada teórico. Gardner por exemplo, cita 8: a inteligência linguística, a musical, a lógico-matemática, a espacial, a cinestésica. a interpessoal, a intrapessoal e mais recentemente, a espiritual. Daí vem a importância de não ater-se á classificação das inteligências. 3)Custo / dificuldades Estimular a inteligência humana é difícil? Custa caro? Posso estimular da mesma forma uma pessoa rica e outra pobre? Segundo o professor Celso Antunes, a diferença social jamais será impedimento para o estímulo da inteligência. Isso se dará adequando o estímulo ás necessidades e realidade de cada indivíduo. 4)É possível estimular inteligências em qualquer idade? A plasticidade humana tem limites? É possível estimular a inteligência humana desde a 24ª semana de gravidez até a velhice (80 anos. Desde que o idoso não seja acometido pelo mal de alzheimer). 5)Não há possibilidade de estimular o cérebro humano com exercícios abordados de maneira eventual. A repetitividade, a constância são essenciais para um bom resultado. Para exercitar o cérebro, 10 a 15 minutos diários ou alternados, são o suficiente. Estimular a inteligência não é tornar alguém mais sabido e sim mais apto.O estímulo deve ser um trabalho paralelo aos conteúdos e preferencialmente realizado na idade apropriada. Se uma criança for estimulada á leitura entre seus 5 e 7 anos, ela chegará ao Ensino Médio mais apta, se o contrário ocorrer, ela for estimulada em idade avançada, ela também terá bons resultados, contudo não será uma atleta olímpica na leitura. Para isso a importância de pais, responsáveis e educadores estimularem, desde a tenra idade, as mais diversas capacidades e inteligências de suas crianças. Orkut

Brinquedos para diferentes etapas e idades do desenvolvimento infantil

Brinquedos são convites para brincar. Um ursinho nos convida a abraçá-lo, uma bola nos convida a jogá-la e um quebra-cabeça nos convida a remontá-lo. Para que um brinquedo realmente signifique desafio, deve estar adequado ao interesse e ao nível de desempenho da criança. A orientação para escolha de brinquedos, não pode basear-se simplesmente no critério de indicação por faixa etária. Isto seria um grande erro, especialmente em um pais como o Brasil, com tantas diferenças sociais e culturais. Cada criança tem um ritmo próprio de desenvolvimento e características pessoais que a diferenciam das demais. Abaixo indicação de brinquedos para cada fase do desenvolvimento infantil. PERÍODO SENSÓRIO MOTOR (0 a 2 ANOS) De 0 a 4 meses Brinquedos sugeridos: ·móbiles coloridos ·móbiles que se movimentam ·móbiles sonoros ·móbiles improvisados (como um pano vermelho, um objeto ou brinquedinho pendurado em lugar bem visível) Dos quatro aos oito meses Brinquedos sugeridos: ·móbiles colocados ao alcance da mão da criança ·chocalhos pequenos ·brinquedos para morder ·bichinhos de vinil ·bola-bebê, de diferente texturas ·martelos de borracha Dos oito aos doze meses Brinquedos sugeridos: ·brinquedos de puxar e de empurrar ·livros de pano ·argolas de plástico para encaixar ·cubos de pano ·bichos de pelúcia ·"João Bobo" ·caixa com vários objetos para por e tirar ·caixa de música ·vasilhas para encaixar umas nas outras ·bonecas de pano ·"cavalinho de pau " ·brinquedos que possam ser manipulados sem oferecer perigo e que estimulem a criança a interagir Dos doze aos dezoito meses Brinquedos sugeridos: ·brinquedos pedagógicos (aqueles que oferecem oportunidade de manipulação realizando alguma proposta, como encaixar argolas, empilhar peças etc.) ·bate-bola (a criança coloca uma bola num orifício e bate para que ela penetre e role saindo por outro lugar) ·brinquedos nos quais se apertam botões que fazem saltar peças ou abrir portinhas Dos dezoito aos vinte e quatro meses Brinquedos sugeridos: ·brinquedos de empurrar ·carrinhos ou outros brinquedos de puxar ·blocos de construção ·bate-estacas ·brinquedos de desmontar (grandes) ·degraus e pequenos escorregadores ·túneis para passar por dentro ·"cavalinho de pau" ·carro ou bicicleta sem pedal, que a criança movimente com os pés no chão PERÍODO DAS OPERAÇÕES CONCRETAS ( 2 a 12 anos ) Dos 2 aos 4 anos Brinquedos sugeridos: ·livros de pano com figuras ·telefone ·panelinhas e todo tipo de utensílios de cozinha ·mobílias miniatura e objetos domésticos ·bonecas ·máscaras, chapéus, fantasias e capas ·fantoches ·bichinhos de plástico e de pelúcia ·massa para modelar ·quebra-cabeças simples ·tambor, pandeiro e corneta ·carros, caminhões, trenzinhos e aviões ·pianinho ou xilofone ·cabanas e casinhas ·balde e pá ·triciclo ·material para fazer bolhas de sabão Dos quatro aos sete anos, Brinquedos sugeridos: ·blocos de construção ·material para pintura e desenho ·jogos de dominó, loto, etc. ·jogos de circuito ·carrinho de boneca ·livros de história ·jogo de damas Dos sete aos doze anos Brinquedos sugeridos: ·bolas e raquetes ·boliche ·futebol de botão ·peteca ·jogos de montar que sejam desafiantes ·jogos de construção ·jogos de circuito ·jogos de perguntas e respostas ·mini-laboratórios ·quebra-cabeças mais difíceis ·ferramentas para construção de brinquedos ·jogo de damas ·jogo de xadrez Fonte:http://www.brinquedoteca.org.br/si/site Orkut
 
© Template Scrap Gabriel|desenho Templates e Acessórios| papeis Bel Vidotti